Luzes misteriosas no céu intrigam moradores da região

Um evento, nada comum, chamou a atenção de diversos moradores da cidades do interior de Santa Catarina no início da noite desta sexta (6) quando diversos objetos foram avistados.

Luzes misteriosas no céu intrigaram moradores da região

Mais de 50 luzes foram vistas próximo a atmosfera , num ângulo de 15° e pareciam bailar de forma retilínea tomando distâncias entre eles. O evento durou um alguns minutos até desaparecer totalmente.

O fato trata-se do projeto da Space-X chamado de Starlink que lançou recentemente 60 satélites.

Os objetos fazem parte da Starlink, constelação artificial que contará, num futuro próximo com 12 mil satélites no total.

Esse é o segundo lote de satélites da Space-X enviados ao espaço. A primeira lote foi em maio, também com 60 objetos, entretanto, três pararam de funcionar.

Luzes misteriosas são na verdade satélites

Agora, os 57 restantes se unirão aos 60 novos para iniciar a formação da constelação artificial Starlink, que visa oferecer internet de alta velocidade para toda a extensão do planeta Terra.

De acordo com a Space-X, serão necessários cerca de 24 lançamentos para a construção de uma constelação que cubra o globo terrestre. Eles orbitarão em uma altura relativamente baixa (a distância é de 550 km da Terra). A iniciativa gerou preocupação em astrônomos.

A formação de mais de 60 satélites já causou problemas no Chile, onde as luzes estranhas no céu chamaram a atenção dos moradores, que pensaram estar presenciando óvnis. Nesta sexta-feira, o fenômeno foi registrado também em outros municípios gaúchos e até em Santa Catarina. E há previsão de que na noite deste sábado, 7, novamente os satélites estejam visíveis na região, entre as 20h30 e as 21 horas.

O diretor científico da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), professor Carlos Fernando Jung, fez o registro dos satélites do Observatório Heller & Jung, em Taquara, na região metropolitana de Porto Alegre. “Quase não registrei. As câmeras são programadas para registrar meteoros que possuem alta velocidade. Satélites possuem baixa velocidade e por pouco não são registrados, aparecem no sistema com velocidade próxima a jatos que não queremos registrar”, destacou o professor.

Fonte: Michel Teixeira

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