UTI Neonatal: Não há previsão para implantar serviço no HUST

O projeto de uma UTI Neonatal para o Hospital Universitário Santa Terezinha (Hust) de Joaçaba está sendo finalizado pela própria entidade. No entanto, não há, até o momento, nenhuma sinalização positiva por parte do governo do estado e do governo federal em relação ao assunto.

Foto:Diretor do HUST Alciomar Marin utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores
Foto:Diretor do HUST Alciomar Marin utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores

“O governo não tem dinheiro novo para novas habilitações”, disse o diretor do HUST, Alciomar Marin, ao utilizar da tribuna da Câmara de Vereadores em sessão de terça-feira (19). Ele esteve na Câmara a convite do presidente Chico Lopes. Também assinaram o requerimento para a vinda de Marin os vereadores Almir Pastori, André Dalsenter e Sergio Favretto. Ainda sobre a UTI neonatal, Marin disse que não é possível criar expectativas pois, se trata de um novo serviço, cujo processo deverá passar por várias instancias, tanto na esfera estadual como federal.

Ele apresentou dados sobre a instituição que atende uma população de cerca de 55 municípios da região e que soma 650 mil habitantes. O HUST tem hoje 154 leitos, aproximadamente 80%  deles destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde, o SUS. Ainda, segundo Marin, a maior parte da receita do hospital, também cerca de 80% é gerada pelo SUS. Somente no primeiro semestre deste ano foram realizadas 3.765 cirurgias sendo que 2.508 foram através do Sistema Único de Saúde. O diretor falou dos projetos do hospital e da recente conquista do serviço de radioterapia, cujo serviço tem previsão para estar disponível em 2019.

O presidente Chico Lopes disse que os vereadores programam uma visita ao hospital para breve e pediu que as demandas da entidade sejam encaminhadas ao Poder Legislativo para que os vereadores também possam colaborar para que as mesmas sejam atendidas através do Poder Executivo municipal, estadual e do governo federal.

Marin respondeu a questionamentos dos vereadores e lembrou que praticamente todos os recursos que o hospital recebe do governo estadual e federal são direcionados para determinados tipos de investimentos, não possibilitado que a entidade escolha a forma mais conveniente ou necessária para investir. “Todos os recursos são bem vindos mas, temos que seguir as normas do convênio”, ressaltou ele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação da Câmara

Adriana Panizzi

Jornalista / Reg. Prof. 2962/SC

49-3527-2942

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