O esquema começou a ruir em 2015 quando a Promotoria de Justiça de Tangará, com o auxílio do GAECO, desvendou uma estrutura organizada para superfaturar e desviar dinheiro público dos consertos de máquinas pesadas do município de Tangará. Dando continuidade às investigações, foram cumpridas na época ordens judiciais de prisão e busca e apreensão de inúmeros documentos. Estavam envolvidos prefeitos, ex-prefeitos, agentes públicos, empresários e seus empregados.
A partir de então, a operação, batizada de “Patrola”, por apontar irregularidades nas atividades que envolvem a venda de maquinários pesados para o poder público, foi sensivelmente ampliada em razão da complexidade e ramificação do esquema, passando a contar com o auxílio do Grupo Especial Anticorrupção – GEAC.
Na última semana o Poder Judiciário da Comarca, representado pelo juiz Flávio Luís Dell’ Antônio, emitiu a condenação de alguns dos envolvidos, quatro agentes públicos envolvidos, que atuavam na época dos fatos, e três representantes de empresas.
As penas variam de acordo com os crimes cometidos, entre os ex-agentes foram decididas as seguintes penas, para um deles 08 anos de reclusão, outro de 06 anos, para outro caso condenação de 04 anos, e para outro agente público 02 anos de reclusão, variando entre regime fechado, semiaberto e aberto e pagamento de multas. Um dos agentes foi absolvido.
Quanto aos representantes de empresas envolvidos foram divulgadas condenações de 06 anos, 04 anos e 10 meses, estas em regimes fechado e semiaberto.
Fonte/Rádio Tangará.