O título veio na noite desta quarta-feira, fazendo o que só o Santos de Pelé tinha conseguido: vencendo um argentino em solo inimigo – o time tricolor fez 2 a 1 em cima do Lanús.
O elenco todo, claro, teve participação importante na conquista. Mais dois nomes marcaram a campanha como os grandes reponsáveis dentro de campo pela taça: Marcelo Grohe e Luan.
Dizem que todo bom time começa com um bom goleiro. E isso definitivamente faz sentido para o Grêmio.
Se Renato Gaúcho cobra uma estátua no clube por ter ganho a Libertadores em 1983, Grohe certamente é quem mais merece a homenagem desta vez.
Afinal, ele foi o responsável pelo grande lance da conquista.
No primeiro jogo da semifinal, no Equador, se esticou todo para fazer uma das grandes defesas da história em chute à queima-roupa de Ariel Nahuelpan. E o que poderia se transformar em uma pressão do Barcelona acabou sendo um triunfo fácil do time tricolor.
Se Renato Gaúcho cobra uma estátua no clube por ter ganho a Libertadores em 1983, Grohe certamente é quem mais merece a homenagem desta vez.
Afinal, ele foi o responsável pelo grande lance da conquista.
No primeiro jogo da semifinal, no Equador, se esticou todo para fazer uma das grandes defesas da história em chute à queima-roupa de Ariel Nahuelpan. E o que poderia se transformar em uma pressão do Barcelona acabou sendo um triunfo fácil do time tricolor.
Depois, no primeiro jogo da final, ainda fez outro pequeno milagre, evitando que o Lanús abrisse o placar em uma cabeçada de Braghieri a apenas 8,4m do gol.
No fim, Grohe fecha a Libertadores com números melhores até que os de Gianluigi Buffon. Ele defendeu nada menos que 73% das finalizações que foram em sua direção na competição. Como comparação, Buffon tem porcentagem de ‘apenas’ 60%.
‘Esquecido’ da seleção, o goleiro gremista também tem números melhores que os de Ederson (70%), um dos goleiros que vem sendo convocados por Tite.
No total, foram apenas nove gols sofridos nos 14 jogos do torneio, sendo apenas três nos oitos duelos do mata-mata.
E se têm um goleiro melhor que Buffon, os torcedores também se orgulham do seu atacante que carinhosamente apelidarem de Luanel Messi.
O apelido, claro, é um exagero. Mas um exagero que Luan fez questão de justificar não só com a bola nos pés como também com as atitudes fora de campo.
Na metade do ano, ele chegou a receber uma oferta do Spartak Moscou que, segundo ele mesmo, lhe oferecia um salário cinco vezes maior que o atual. Masmo assim, resolveu dizer não. Com a convicção de que poderia ser campeão da Libertadores.
Não só foi, como também acabou eleito o melhor jogador do torneio. Foram oito gols e uma assistência em 12 partidas – ou 11, já que atuou por pouquíssimo tempo diante do Botafogo, nas quartas de final.
Este jogo, aliás, é outro que marca a campanha.
Luan se recuperava de lesão e ficou no banco. Mesmo assim, implorou ao técnico Renato Gaúcho à beira de campo para poder jogar alguns minutos.
No fim, ficou apenas um gol atrás de Sand, rival na final da Libertadores e artilheiro da competição.
Fonte: ESPN