De primeiro a 7 de Agosto, comemora-se a Semana Mundial da Amamentação. A data, celebrada desde 1992, foi estabelecida pela Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação (WABA), para promover os benefícios do aleitamento materno. No Brasil, a Lei 13.435, de 12/04/17, instituiu Agosto como o Mês do Aleitamento Materno, mais conhecido como Agosto Dourado.
As maternidades e os hospitais públicos da administração direta da Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizarão várias ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. Estão programadas palestras, eventos, divulgação em diversas mídias e em espaços públicos, iluminação e decoração de espaços com a cor dourada e reuniões com as comunidades.
“Trabalhar juntos para o bem comum” é o tema deste ano, que tem a finalidade de buscar o apoio da sociedade, incluindo os médicos e outros profissionais da saúde, bem como parcerias com governos, sociedade civil, movimentos sociais, instituições, organizações não governamentais, universidades, e especialistas que lutam pelos direitos sociais, reprodutivos e humanos. Todas estas alianças devem ter critérios bem definidos, para prevenir e evitar possíveis conflitos de interesses, como ocorre com as grandes empresas de alimentos infantis, que ainda influenciam na elaboração de políticas públicas a nível global e nacional.
A amamentação é responsabilidade de todos, não só da mulher que amamenta. A mulher precisa receber apoio da família, da comunidade, da equipe de saúde e do governo. Para isso, os profissionais que assistem às mães precisam ter atitudes positivas, conhecimentos e habilidades relativas ao manejo do aleitamento materno.
Além de incentivar o aleitamento materno, é fundamental chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pela mãe trabalhadora que amamenta, e para a discriminação e intolerância em relação à amamentação em espaços públicos. A aceitação cultural e a proteção ao aleitamento materno por meio da educação e propaganda é fundamental. Educar a sociedade sobre a amamentação pode aumentar a consciência pública a respeito das vantagens do leite humano, criando uma atmosfera positiva em favor da amamentação e beneficiando as mulheres para que tomem uma decisão consciente a respeito da nutrição de seus filhos.
O aleitamento materno é o modo mais apropriado e seguro de alimentação para a criança pequena. O leite humano é um alimento balanceado, que oferece muito mais que nutrição na primeira infância. O efeito combinado de seus componentes resulta na proteção à saúde dos lactentes. A amamentação exclusiva está associada à redução do risco de doenças como diarreias, infecções respiratórias, otites, morte súbita e enterocolite necrosante. A promoção do aleitamento materno tem potencial de diminuir a mortalidade na infância.
Bancos de leite humano
Em Santa Catarina, existem seis postos de coleta e 13 bancos de leite credenciados à Rede Brasileira de Banco de Leite Humano (BLH). Desses, seis estão localizados em unidades próprias do estado: Maternidade Darcy Vargas, em Joinville (referência estadual para bancos de leite); Maternidade Carmela Dutra e Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis; Maternidade Dona Catarina Kuss, em Mafra (Hospital Amigo da Criança há 20 anos), Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages, e Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José. Atualmente, 221 bancos e 188 postos de coletas espalhados pelo país integram a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, considerada a maior do mundo.
Veja aqui o contato dos bancos de leite e postos de coleta credenciados à Rede BLH.
Fonte: Assessoria de Comunicação