Para as Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A (Celesc), o horário de verão cumpriu o objetivo. “Quando adianta o relógio uma hora tira a coincidência de demandas da iluminação pública, iluminação residencial e consumo industrial”, explicou Gustavo Rocha, gerente do departamento comercial da Celesc. A estimativa do Operador Nacional do Sistema (ONS) é de redução de 4,8% na demanda por energia entre as 18 e 21 horas. “Em Santa Catarina isso representa cerca de 165 megawatts”, afirmou o gerente.
Para Rocha, ao impedir a coincidência de demandas, o Operador Nacional do Sistema reduziu o custo da geração térmica e proporcionou flexibilidade operativa às distribuidoras. “Podemos remanejar carga no caso de um acidente ou de um sinistro na rede”, exemplificou.
Rocha revelou que o horário de verão também beneficia as empresas de energia com a postergação de investimentos em redes e transformadores que seriam necessários para dar conta do consumo no horário de pico. “É uma medida de eficiência energética para otimizar o uso em uma hora do dia em que a demanda quase chega no limite da rede”, justificou.
O gerente do departamento comercial da Celesc ainda informou que nas cidades litorâneas do estado o pico de consumo acontece entre 18 e 21 horas. Já nas cidades industriais como Joinville e Blumenau, ou ainda na região Oeste, o pico se dá às 15 horas.
Fonte: Agência AL