Um ano de dor, saudade e vida.

Torcedores e familiares acompanham cerimônia católica na madrugada desta quarta-feira (29) na catedral de Chapecó em homenagem às vítimas do acidente aéreo com a Chapecoense (Foto: Eduardo Florão/GloboEsporte.com)
Torcedores e familiares acompanham cerimônia católica na madrugada desta quarta-feira (29) na catedral de Chapecó em homenagem às vítimas do acidente aéreo com a Chapecoense (Foto: Eduardo Florão/GloboEsporte.com)

Começou pouco depois da meia-noite desta quarta-feira (29) uma cerimônia católica na Arena Condá, em Chapecó, no Oeste catarinense, em homenagem às vítimas do acidente com o voo que levava a delegação da Chapecoense. Torcedores e familiares dos mortos acompanham a cerimônia religiosa. Na queda do avião, em 29 de novembro de 2016, 71 morreram e seis ficaram feridos.

Uma capela improvisada foi montada na arquibancada da Arena Condá. As famílias das vítimas tiveram um espaço reservado para as orações. No restante das arquibancadas do estádio, torcedores acompanharam a cerimônia.

Torcedores saem em procissão pelas ruas de Chapecó na madrugada desta quarta-feira (29) em homegem às vítimas do acidente com o voo da Chapecoense (Foto: Cahê Mota/GloboEsporte.com)
Torcedores saem em procissão pelas ruas de Chapecó na madrugada desta quarta-feira (29) em homegem às vítimas do acidente com o voo da Chapecoense (Foto: Cahê Mota/GloboEsporte.com)

As famílias das vítimas receberam velas verdes, que simbolizam a vida que nunca acaba. Elas iluminaram a procissão até a Catedral Santo Antônio, no Centro de Chapecó.

Durante a cerimônia católica, os presentes ouviram músicas tradicionais litúrgicas e cantaram o famoso grito de torcida do time, “vamos, vamos, Chape”.

Pouco depois de 0h20, os presentes começaram a deixar a Arena Condá e teve início a procissão. A caminhada até a catedral foi silenciosa. Pouco depois de 0h45, o cortejo chegou ao destino.

Na catedral, o sobrevivente da queda do avião Rafael Henzel foi aplaudido pelo público. O jornalista foi responsável pela oração no altar. Em um telão, foram mostradas imagens das vítimas que morreram no acidente. Foram acesas 71 velas no altar.

À 1h15, horário da queda do avião há um ano, os sinos da catedral tocaram. Eles foram ouvidos em meio ao silêncio dos presentes. Alguns choravam.

Pouco depois de 1h30, a cerimônia católica terminou com o hino da Chapecoense e o grito de torcida “vamos, vamos, Chape”. Em seguida, foi iniciada uma vigília, que será concluída com a missa de um ano do acidente, às 18h30 desta quarta.

Homenagem de torcida organizada:

Mais cedo, torcedores da torcida organizada Barra da Chape começaram as homenagens às vítimas do acidente. Por volta das 19h30, eles se reuniram em frente à Catedral Santo Antônio, no Centro de Chapecó. Às 20h, eles iniciaram uma caminhada em direção à Arena Condá, onde chegaram por volta das 21h.

Os torcedores levaram sinalizadores e bandeiras, e as homenagens feitas por eles lembraram uma festa de torcida. Enquanto caminhavam, a maioria com camisas do time, eles carregavam faixas com dizeres como “eternos campeões”, “jamais esqueceremos e por vocês sempre cantaremos” e “sempre recordaremos a campeã Chapecoense”.

Quando chegaram à Arena Condá, os torcedores pararam os gritos e as músicas e entraram em silêncio no estádio. A torcida Barra da Chape se posicionou na arquibancada no mesmo lugar onde ficam para assistir aos jogos, mas em silêncio.

Por volta das 21h50, os torcedores começaram a cantar e acender sinalizadores na Arena Condá. Nesta terça, o estádio ficou aberto o dia todo para receber quem quisesse prestar condolências.

Homenagens na Colômbia:

Dezenas de pessoas participaram de missa nesta terça-feira (28) no monte onde restou a fuselagem do avião, na Colômbia (Foto: Joaquin Sarmiento/AFP)
Dezenas de pessoas participaram de missa nesta terça-feira (28) no monte onde restou a fuselagem do avião, na Colômbia (Foto: Joaquin Sarmiento/AFP)

Nesta terça, a Chapecoense também foi homenageada na Colômbia. Uma missa foi realizada no monte que agora leva o nome da Chapecoense, local onde restou a fuselagem do avião. Um altar foi levantado. Duas cruzes de madeira dominavam a vista de dezenas de pessoas que compareceram com a camisa do Atlético Nacional, time que jogaria contra os catarinenses na final da Copa Sul-Americana em novembro de 2016.

Mais cedo, no parque em La Unión, cidade onde ocorreu a queda do avião, a Chapecoense foi homenageada com uma placa e uma cápsula do tempo, contendo uma camisa do Atlético Nacional.

Fonte: G1

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