Em apenas dez dias, o número de municípios com alta incidência de casos (em vermelho) do novo coronavírus em Santa Catarina passou de 40 para 125, mostra a atualização desta sexta-feira (29) do mapa de risco municipalizado da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Para entrar na categoria de “alta incidência”, é necessário registrar mais de 20 casos de infecção por Covid-19 a cada 100 mil habitantes na última semana. Os municípios nesta faixa estão concentrados principalmente na Grande Florianópolis e Serra (veja o mapa abaixo).
Para quem mora nestas cidades, a SES recomenda ficar em dia com as vacinas, procurar serviço de saúde ao ter sintomas e utilizar máscara em locais públicos e fechados. Há também 109 cidades no verde, que significa baixa concentração de casos e outros 61 no nível amarelo (médio).
Cabe ressaltar que há apenas 11 cidades estão no ‘vermelho’ para os casos de SRAG (Sindrome Respiratório Aguda Grave), manifestação mais séria da infecção. Essa relação inversa entre gravidade e número de casos é atribuída ao avanço da vacinação.
Classificação
Na classificação final do mapa, sobe para 135 o número de cidades no vermelho. Além da incidência de casos, o ranking considera a incidência de SRAG, a conclusão do esquema primário na população e o número de pessoas que realizaram o reforço.
O mapa do reforço vacinal é aquele que conta com a maior presença do vermelho: 171 municípios catarinenses estão com taxas insatisfatórias de aplicação das terceira e quarta doses – quando há menos de 60% da população total contemplada.
Há outros 106 municípios que estão no amarelo (60% a 85%) e apenas 18 no verde (mais de 85%). Quanto ao esquema primário (primeira e segunda dose), 149 municípios estão no verde, 144 no amarelo e apenas dois no vermelho.
Estratégias para a cobertura vacinal
O secretário de Saúde Aldo Baptista Neto anunciou nesta semana a ampliação do pronto-atendimento nos municípios e o reforço da vacinação. O comunicado foi feito em meio ao colapso enfrentado pelo sistema de saúde.
“Nós estamos atuando de maneira irredutível junto aos municípios, para melhorar a atenção primária e a proteção das nossas crianças que estão retornando ao convívio social mais intenso, depois de dois anos de pandemia e sem a devida imunização”, disse o secretário.
Fonte: ND Mais