
A partir de 1º de janeiro de 2026, entra em vigor o reajuste tarifário anual de 5,10% nas tarifas de água, esgoto e demais serviços do SIMAE (Joaçaba, Herval d’Oeste e Luzerna). O percentual segue o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador oficial utilizado para a correção anual, considerando a variação acumulada entre outubro de 2024 e setembro de 2025.
O reajuste tem finalidade objetiva, recompor as perdas inflacionárias do período e evitar defasagens que comprometam a prestação do serviço. No saneamento, os custos operacionais são contínuos e sensíveis à inflação — como energia elétrica, produtos químicos de tratamento, combustíveis, materiais, serviços de manutenção, além de custos com logística e operação em campo. Sem a atualização anual, o sistema perde capacidade de resposta e planejamento, principalmente em situações de maior demanda ou necessidade de manutenção.
A correção também é necessária para assegurar a continuidade dos investimentos nos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, atendendo às demandas operacionais, ampliando redes, reduzindo perdas, melhorando eficiência e avançando na universalização dos serviços, conforme metas legais e de planejamento. Esse conjunto de medidas depende do equilíbrio econômico-financeiro do SIMAE, condição indispensável para manter qualidade, regularidade e segurança operacional.
Paralelamente, o consumo consciente segue sendo o fator que mais impacta a conta do usuário. A recomendação é acompanhar o consumo mensal e realizar verificações periódicas no imóvel, pois vazamentos internos (descargas, torneiras, registros e tubulações) são uma das causas mais comuns de aumento inesperado de consumo e, consequentemente, de custo. Medidas simples de controle e manutenção preventiva reduzem desperdícios e evitam prejuízos.
Por fim, é importante destacar que os imóveis conectados à rede coletora de esgoto sanitário contam com o correspondente serviço de esgotamento, cuja tarifa é calculada em 80% do consumo de água. Assim, a utilização racional contribui diretamente para a economia do usuário e, ao mesmo tempo, para a preservação de um recurso essencial e para a sustentabilidade do sistema de saneamento.
Fonte: Ascom
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