Servidor público de SC é afastado por integrar grupo que ameaçou Jorginho Mello de morte

Servidor público investigado por ameaças a Jorginho Mello é afastado do cargoServidor público investigado por ameaças a Jorginho Mello é afastado do cargo – Foto: Eduardo Valente/Secom-SC/ND

O servidor público de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, que integrava o grupo que fez ameaças de morte ao governador Jorginho Mello (PL), foi afastado do cargo. O afastamento ocorreu na segunda-feira (15).

Em um grupo de WhatsApp, na última quinta-feira (11), o servidor enviou a mensagem: “Rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do estado de SC”. Em seguida, outros integrantes do grupo enviaram mensagens que incitavam ataques a Jorginho.

O prefeito de Benedito Novo, Jean Grundmann (PP), divulgou o afastamento do funcionário em suas redes sociais. “Abrimos um processo administrativo contra o servidor, também com o devido afastamento das funções que exercia junto à prefeitura”, afirmou.

“Esperamos que as investigações tenham um encaminhamento para podermos, também na parte administrativa, dar a devida solução para o problema”, reiterou Jean Grundmann. O prefeito também disse repudiar “qualquer tipo de ameaça, contra qualquer pessoa na cidade”.

Prefeito de Benedito Novo divulgou o afastamento do servidor em suas redes sociaisPrefeito de Benedito Novo divulgou o afastamento do servidor em suas redes sociais – Foto: Instagram/Prefeito Jean M. Grundmann

O encontro mencionado pelo investigado ocorreria durante uma visita do governador a Benedito Novo para inauguração da quadra de uma escola. Além disso, Jorginho esteve no município para assinar a liberação de R$ 1,5 milhão para pavimentação de vias públicas da cidade.

Criminosos planejavam morte de Jorginho Mello em grupo de WhatsApp

Mensagens em um grupo de WhatsApp motivaram a operação da Polícia Civil contra suspeitos de ameaçarem de morte Jorginho Mello. Além das buscas contra o servidor público, outros quatro mandados foram cumpridos nesta segunda-feira.

Na quinta-feira, a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil havia identificado o crime e o primeiro suspeito. Em seguida, foram identificados outros quatro suspeitos.

Conversa em grupo de WhatsApp motivou operação da Polícia Civil – Foto: Divulgação/NDConversa em grupo de WhatsApp motivou operação da Polícia Civil – Foto: Divulgação/ND

No sábado (13), após decisão da Vara de Garantias da Capital, foram expedidas diversas medidas cautelares. Com isso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Benedito Novo, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP).

Segundo a delegada Débora Mariani Jardim, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, foram realizadas buscas para apreender os celulares utilizados na conversa do grupo, além de outros elementos de prova.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três estados na segunda-feira (12) Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três estados na segunda-feira (12) – Foto: Divulgação/PCSC

“O inquérito continua até que todos os fatos sejam totalmente esclarecidos, principalmente diante do atual cenário mundial de violência política que vivenciamos”, declarou a delegada.

Na conversa, os suspeitos falaram em usar uma “faca enferrujada e suja” para matar o governador. Eles também mencionaram o uso de coquetel molotov.

‘Barbaridade’, diz governador de SC sobre ameaças de morte

Em entrevista ao ND Mais em Brasília, o governador classificou as ameaças como “uma barbaridade” e disse que se trata de pessoas sem propósito que usam a internet para espalhar intimidação.

Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello encarou ameaças como "uma barbaridade"Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello encarou ameaças como “uma barbaridade” – Foto: Luiz Rodrigues/NDTV

“Um cara que nem eu, que não faz mal para ninguém… Esses grupos não têm o que fazer, ficam ameaçando as pessoas. Hoje as redes sociais permitem que se organizem para falar bobagem, quando há tanta coisa boa para fazer”, afirmou.

Jorginho afirmou que confia no trabalho da polícia. “Nossa polícia pediu autorização à Justiça para realizar as operações, recolher celulares e investigar o que tem de verdade nisso. Sigo trabalhando com fé em Deus, coragem e determinação, fazendo aquilo que é minha missão. A polícia vai resolver isso”, declarou.

A Polícia Civil informou que o material apreendido será analisado para identificar a extensão da articulação dos suspeitos e se houve participação de outras pessoas. O inquérito continua em andamento.

Fonte: ND Mais

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