Com acesso aos mercados mais exigentes do mundo, Santa Catarina amplia exportação de carnes e chega a um faturamento de US$ 2 bilhões em 2019. Carro chefe das exportações catarinenses, o agronegócio aumentou em 20,2% os embarques de carne suína e de frango este ano, gerando receitas 25,6% maiores.
De janeiro a agosto, Santa Catarina vendeu 909,2 mil toneladas de carne de frango para o mercado externo – isso representa 33,4% de todo volume exportado pelo país e um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2018. Ao longo do ano, o estado ampliou os embarques para mercados importantes como Japão (+6,3%), China (+13,7%), Emirados Árabes (+46,2%) e Arábia Saudita (+32,3%), chegando a um faturamento de US$ 1,58 bilhão.
“As exportações do agronegócio catarinense vêm numa crescente. Mercados importantes estão aumentando as compras e a tendência é de que essa onda continue no restante do ano. O cenário internacional é muito favorável para Santa Catarina, um estado que investe muito na saúde dos animais, na defesa agropecuária e que é reconhecido pela qualidade dos seus produtos. Essa é uma conquista de todos os catarinenses”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Carne suína
As exportações de carne suína também mantém o crescimento ao longo do ano. De janeiro a agosto, Santa Catarina respondeu por 57,7% dos embarques nacionais – totalizando 266 mil toneladas, um aumento de 20,5% em relação ao ano anterior.
A China, principal mercado de Santa Catarina, responde por 41,8% do faturamento com as exportações de carne suína em 2019. O estado já embarcou 104,8 mil toneladas com destino ao gigante asiático e a tendência é de que esse volume aumente ainda mais. “O setor segue com boas expectativas para este ano, uma vez que a China deve continuar aumentando suas importações de proteínas de origem animal, em função da drástica redução no rebanho suíno causada pelo surto de Peste Suína Africana que o país atravessa. Nesse cenário, o Brasil, e em especial Santa Catarina, possui condições de atender parte dessa demanda adicional, tendo em vista a competitividade dos seus produtos e as boas condições sanitárias da produção animal”, explica o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl.
Além da China, outros compradores seguem ampliando as importações. O Chile, por exemplo, já adquiriu 29,9 mil toneladas da carne suína catarinense este ano – 46,6% a mais do que no mesmo período de 2018. O estado também retomou as exportações para a Rússia e os volumes já chegam a 7,5 mil toneladas.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
Fonte: Assessoria/ Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural