A Regional do Sinte de Joaçaba também está mobilizada para a greve na educação estadual, prevista para começar no dia 23 de abril. As informações sobre a paralisação foram repassadas pelo Coordenador Estadual do Sinte/SC, Evandro Accadroli, que esteve no município na última semana e foi recebido pela representante da região, Cleudete Pratto da Silva.
A greve na educação foi aprovada pela assembleia dos trabalhadores realizada em Florianópolis no dia quatro de abril. Entre as demandas prioritárias da categoria estão o reajuste do piso salarial e a valorização da carreira. “Consideramos o ano de 2024 como o ano da carreira e a nossa agenda prioritária reflete as necessidades essenciais da nossa categoria”, afirma o coordenador do SINTE, Evandro Accadrolli.
Pontos cobrados pela categoria
- Valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis e a descompactação da tabela salarial;
- Revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias;
- Garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com a luta pela sua extensão a todos os profissionais da educação.
Posição do Governo do Estado
Em nota, Secretaria de Estado da Educação (SED) afirma que está ciente da mobilização e que vai discutir as pautas com as secretarias envolvidas. Leia a íntegra:
“A Secretaria de Estado da Educação (SED) recebeu um documento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE-SC). As pautas levantadas pela categoria serão analisadas e discutidas com as secretarias de Estado da Administração e da Fazenda.
Em 2023, o governador Jorginho Mello anunciou um pacote de ações para valorizar os servidores da Educação. Os professores já foram beneficiados com a ampliação do valor do vale-alimentação. Os professores aposentados também foram beneficiados com o fim da cobrança dos 14%.
A próxima medida é o maior concurso da história da SED, com a contratação de 10 mil servidores efetivos, cujo edital está previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2024.
O objetivo é decidir se a categoria seguirá em negociações ou iniciará uma greve”.