A Associação dos Promotores de Eventos do Meio Oeste (APE) aproveitou a passagem do governador Carlos Moisés por Joaçaba na manhã desta terça-feira (8) para protestar. Com faixas, cartazes e vuvuzelas, os promotores se reuniram em frente a Unoesc, por onde o governador passaria para a inauguração do Centro de Inovação.
A classe reivindica o retorno dos eventos, paralisados desde o início da pandemia do coronavírus. “Nove meses impedidos de trabalhar e pagando a conta. Até quando governador?”, questionava a faixa.
Além de chamar a atenção para o prejuízo amargado durante o período, a classe formulou uma “Carta Aberta”, que foi entregue ao governador por integrantes da ACIOC. No documento, a APE diz que as empresas estão sendo massacradas e dizimadas pelas medidas impostas durante a pandemia da Covid-19, principalmente pela dificuldade no diálogo e pela falta de conhecimento técnico das autoridades da área da saúde, que desconhecem tecnicamente o segmento.
“Precisamos que os eventos sejam liberados, independentemente do grau de risco da região. Os eventos são programados com semanas e meses de antecedência, e ficamos à mercê de um mapa semanal. Com isso, clientes ou futuros clientes desistem de sua execução, devido a esta falta de perspectiva”, lamentam os promotores.
Eles questionam também os critérios, pois bares, restaurantes, hotéis e empresas de transporte turístico, entre outros, ainda amargam restrições sem qualquer fundamento técnico, ao mesmo tempo que a aviação civil opera com aeronaves lotadas, bem como o transporte coletivo de passageiros.
Um dos integrantes, João Soares, falou sobre a manifestação e da dificuldade que o setor está vivendo:
A Associação ainda citou como exemplo a formatura da Polícia Rodoviária Federal no mês de novembro. “Os eventos ainda estão proibidos em bandeira vermelha, mas enquanto isso, uma formatura da Polícia Rodoviária Federal reuniu mais de 1,6 mil pessoas no momento em que Florianópolis está classificada com risco gravíssimo para a doença (bandeira vermelha). E, no mesmo local, presentes todos os chefes dos poderes fiscalizatórios, descumprindo os próprios decretos estaduais e municipais”.
“Esta carta reforça a necessidade imediata das liberações em qualquer grau de risco, pois não é mais possível aceitar novas imposições sem sentido”, finaliza a carta.
O Governador Carlos Moisés também falou sobre a dificuldade do setor de eventos:
Com informações Rádio Líder e Caco da Rosa