Negociação entre praças militares e governo termina sem acordo

As negociações entre militares e Governo do Estado encerraram nesta segunda-feira (2) sem grandes avanços. Na última rodada de negociação com a APRASC (Associação de Praças de Santa Catarina), a Secretaria de Estado da Administração rejeitou a contraproposta da associação e manteve os 17,5% de reposição inflacionária, com uma pequena alteração nas etapas de pagamento. O governo pagaria em quatro vezes: março de 2020, janeiro de 2021, janeiro de 2022 e setembro de 2022, quando repassaria 4%.

Em assembleia, praças rejeitaram a proposta do governo

Na nova proposta, o governo antecipa 2% em setembro de 2021, e também mantém a disposição de incorporar o Iresa (Indenização por Regime Especial de Serviços Ativos) e o compromisso do governo em abrir um canal de comunicação para a reestruturação do novo plano de carreira. Essa foi a última proposta do governo, que deu prazo de até quarta-feira (4) para a categoria dar uma resposta.

A APRASC agora irá avaliar a proposta junto à categoria por meio de uma enquete via aplicativo. “Saímos daqui desmotivados. Lutamos muito, mas não conseguimos avançar. Agora é a categoria que irá decidir”, destacou o presidente da Associação, João Carlos Pawlick.

“Importante destacar que não há ganhos reais nessa proposta”, ressaltou o subtenente Pedro Paulo Rezena.

A APRASC havia apresentado uma contraproposta de 22% de reposição inflacionária, pagas em quatro parcelas: março e outubro de 2020 e janeiro e outubro de 2021. Além disso, a categoria reivindica a incorporação da Iresa, que hoje é paga somente para quem está na ativa e a reestruturação do plano de carreira. Os militares também não concordam em perder a promoção automática ao ingressar na reserva.

Fonte: APRASC

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