Mulher natural de Herval d´Oeste e que estava grávida morre em incêndio

Fotos: Stêvão Limana

Um incêndio na madrugada desta terça-feira (25) em Blumenau destruiu uma casa na Rua Alberto Koffke, no Centro de Blumenau. Na casa moravam cerca de 20 pessoas, dentre elas um casal, sendo um homem venezuelano de 33 anos e uma catarinense de 20 anos natural de Herval d´Oeste, que estava grávida. O casal foi encontrado carbonizado no local.

A prefeitura de Blumenau, por meio do serviço de Assistência Social, está buscando contato com as famílias do casal. O IML também confirmou que a mulher estava grávida de aproximadamente sete meses. 

O socorro foi acionado às 3h09min da manhã. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando as viaturas chegaram constataram que o fogo já havia chegado ao segundo pavimento da casa – uma edificação mista, de alvenaria e madeira -, de aproximadamente 350 metros quadrados.

Durante o trabalho de combate às chamas, os bombeiros localizaram dois corpos carbonizados no andar superior da casa.

Os corpos ficaram aos cuidados do Instituto Geral de Perícias (IGP). O serviço de Abordagem Social da prefeitura foi acionado para prestar atendimento aos outros moradores da casa. As causas do incêndio não foram identificadas e serão alvo de uma investigação.

Segundo a informações da prefeitura, 18 pessoas moravam na casa. O serviço da Abordagem Social foi acionado no início da manhã desta terça-feira (25) para atender os moradores que conseguiram sair da residência. São 12 venezuelanos, duas crianças e 10 adultos, dois argentinos e dois brasileiros, que são cadeirantes.

Identificação comprometida

Segundo o IML, os corpos, que foram localizados no segundo pavimento da casa, ficaram bastante carbonizados, o que inviabiliza o reconhecimento visual. Quando as famílias procurarem pela identificação das vítimas, o reconhecimento será feito por exame de DNA, que vai comparar uma amostra do DNA das vítimas com uma do parente para confirmar a identidade.

Após a coleta do material para o exame, o resultado pode levar até seis meses para ser liberado. Até lá, os corpos ficam resguardados na sede do IML de Blumenau.

Fonte: ND+

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