As dores acordaram Almira de Fátima Pereira no amanhecer do último sábado, dia 15, por volta das 6 horas da manhã. Ela dormia em casa, no Bairro Cohab IV, em Ponte Serrada/SC, quando levantou, foi para o banho e percebeu um sangramento. Pouco depois, deu à luz dentro de uma ambulância, a caminho do hospital de Xanxerê.
Com 33 anos de idade, a mãe conta que o parto estava previsto para esta sexta-feira, dia 21. Mas as 39 semanas de gestação foram suficientes para a filha resolver vir ao mundo. Almira lembra que o esposo a levou de carro, às pressas, para o Hospital Santa Luzia, em Ponte Serrada, com fortes dores.
Na unidade, foi atendida pelo médico de plantão Erick Takahashi. Ele avaliou e constatou que a grávida estava em “franco trabalho de parto e o bebê estava perto de nascer”. Como a criança estava sentada, o encaminhamento à maternidade de Xanxerê foi a opção pelo risco de complicações.
Já em trabalho de parto, Almira seguiu em uma ambulância do Samu até o Hospital Regional São Paulo, mas a pequena Yasmin Sophia tinha pressa. “Estando prestes a chegar em Xanxerê, o bebê nasceu, ainda dentro da ambulância. Foi um momento de grande tensão, mas que ocorreu dentro do esperado. Ao chegar à maternidade, mãe e bebê estavam bem”, relata o médico.
Por meio de uma ultrassonografia realizada dias antes, Almira sabia que a filha estava sentada e o parto poderia ser complicado. “Foi bastante preocupante porque ela estava sentada. Na minha cabeça, podia nascer com algum probleminha, quebrar um bracinho, a clavícula… mas deu tudo certo”, comemora a mãe.
A mulher já teve outros quatro filhos — duas meninas, de 14 e cinco anos, e dois meninos, de nove e dois anos, este último falecido tragicamente em um acidente de carro. Em nenhum dos partos havia passado por apuros. “Sempre deu tempo de chegar ao hospital”, recorda.
Almira e a pequena Yasmin ficaram um dia em observação no Hospital Regional São Paulo. Mãe e filha receberam alta na tarde do último domingo, dia 16, e estão bem. “Foi um susto, mas deu tudo certo”, comemora.
Fonte: Oeste Mais