Laudo revela Clonazepam(Rivotril) em refrigerante que intoxicou pessoas em Santa Cecília

A Polícia Civil de Santa Catarina recebeu o laudo do refrigerante do caso ocorrido no Pronto Atendimento de Santa Cecília. O documento apresentou vestígios de Clonazepam, antidepressivo também conhecido popularmente como “Rivotril”.

O caso ocorreu no dia 21/10/25, quando 11 servidores passaram mal após consumirem um refrigerante levado por um dos suspeitos, necessitando de atendimento médico. A mulher que levou o refrigerante seria tia de um funcionário da unidade de saúde, que foi afastado pela Secretaria Municipal de Saúde, em razão de denúncias de importunação sexual de funcionárias do órgão. O caso do assédio foi registrado no dia 8 de outubro de 2025.

As investigações seguem em andamento e os dois suspeitos, que seriam tia e sobrinho, seguem presos temporariamente.

O caso:

A Polícia Civil prendeu duas pessoas, suspeitas de envolvimento em um caso de intoxicação que atingiu 11 profissionais do Pronto Socorro Central de Santa Cecília, no Meio-Oeste catarinense. A suspeita é de que o grupo tenha passado mal após consumir um refrigerante contaminado deixado na unidade.

De acordo com as investigações, a bebida teria sido levada ao local por uma tia de um dos funcionários do pronto atendimento. Pouco depois de ingerirem o refrigerante, os servidores começaram a apresentar sintomas como tontura, náusea, tremores, fraqueza e confusão mental.

Entre as vítimas estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, uma farmacêutica, uma recepcionista, dois funcionários de serviços gerais e um segurança. A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em endereços ligados aos investigados.

A suspeita principal é servidora pública municipal e havia sido afastada recentemente de suas funções, após denúncias de importunação sexual a funcionárias da área da saúde. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 8 de outubro. Durante as buscas, os agentes encontraram uma arma de fogo na casa da mulher, que acabou autuada por posse irregular.

Segundo a delegada regional Roxane Favero Pereira Venturi, a mulher optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório, enquanto o outro detido negou qualquer envolvimento no episódio. Amostras dos alimentos e bebidas consumidos no dia foram encaminhadas para perícia, que deverá confirmar se houve contaminação e determinar eventuais responsabilidades criminais.

As vítimas relataram à polícia que o refrigerante tinha um “gosto de laranja estragada”, o que reforçou a suspeita de adulteração.

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