Muita emoção e troca de conhecimento fizeram parte da noite de 25 de junho, data de abertura do “I Seminário Regional de Educação Física e promoção da Saúde: Exercício Físico e estilo de vida ativo”, que acontece na Unoesc Joaçaba até o dia 29 de junho. O evento que é promovido com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) terá palestras com profissionais de renome nacional e internacional, socialização de pesquisas e internacionalização do curso de Educação Física, além de encontro de egressos.
Abrindo os trabalhos da semana, aconteceu a palestra “Dermatoglifia: uma ferramenta na prescrição de exercícios e na orientação de talentos”, ministrada professor doutor Rudy José Nodari Junior. Segundo o professor, esse foi um momento especial, com significado único, já que foi a palestra foi apresentada pela primeira vez no palco do Auditório Afonso Dresch na Unoesc Joaçaba, universidade que foi o berço das pesquisas que acontecem há quase 18 anos.
A Dermatoglifia é uma metodologia que estuda características genéticas a partir das impressões digitais e vem sendo muito usada no desporto. O professor Dr. Rudy Nodari Júnior com o auxílio do tecnólogo em Informática Alexandre Heberle e o apoio da Unoesc desenvolveu o “Leitor Dermatoglífico”, equipamento associado a um software que faz a leitura e a análise das impressões digitais de maneira informatizada, aumentando em quatro vezes a precisão e reduzindo para menos de 10% o tempo de análise em comparação com o método que era utilizado antes da sua validação científica. Hoje os estudos ganharam universidades do Brasil e de outros países e fora do universo acadêmico auxiliam no dia a dia de profissionais da Educação Física, Fisioterapia e Medicina e outras áreas afins.
— Os meus estudos sobre dermatoglifia nasceram aqui na Unoesc e ao longo desses 18 anos já foram apresentados mais de 253 vezes passando por 21 países. Na Unoesc, havia falado em algumas oportunidades, mas nunca dessa forma em um seminário, para acadêmicos, egressos e profissionais de Educação Física. É um momento de muita emoção — destacou o professor Rudy José Nodari Junior.
E teve emoção não só por parte do professor que fez a estreia da palestra em casa. A coordenadora do curso de Educação Física Elisabeth Baretta também se emocionou ao falar da trajetória do curso que recentemente conquistou conceito 4 na avaliação do Ministério da Educação (MEC) e ao homenagear as funcionárias do curso, Gláucia Angela Trentin e Josiane Aparecida de Jesus e também o professor doutor Rudy Nodari Júnior e o analista de sistemas e especialista em engenharia de software, Alexandre Heberle.
O Seminário, que segue até o dia 29 de junho, contará ainda com a palestra “Treinamento Neuromuscular – Novas tendências”, com o presidente de honra da Rede Internacional de Motricidade Humana (IHMN), professor doutor Estélio Henrique Martins Dantas; uma Mesa Redonda sobre “Projetos multidimensionais para a saúde do idoso: motivação para a adesão ao treinamento de força muscular e o processo de envelhecer ativamente” além das atividades de socialização de pesquisas e internacionalização do curso. Outro ponto importante é a presença do CREF itinerante, que estará facilitando o acesso dos profissionais de Educação Física para a consulta de pendências, recebimentos de documentos e esclarecimentos sobre a regulamentação da atividade profissional.
Para a coordenadora do curso de Educação Física, Elisabeth Baretta, as temáticas abordadas no evento, impactam na qualidade de vida das pessoas, tanto para as crianças que estão inseridas nos níveis da educação básica, como quem pratica atividade física na academia, esportistas e ainda, a população idosa e com características que demandam cuidados específicos.
— A população precisa de mais momentos para cuidar da saúde, controlar o estresse e movimentar o corpo, tendo um estilo de vida mais ativo. Momentos como esse do seminário levam a reflexão dos alunos para que identifiquem de que forma podem estar atuando de forma positiva na promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas — afirmou a professora Elisabeth.
Fonte: Alessandra de Barros/Assessoria de Imprensa