A partir do dia 07 de maio mais de 3 mil funcionários da BRF de Capinzal entrarão em férias coletivas e se estenderá até o dia 07 de junho. Não estão incluídos os setores de industrializados, manutenção, recursos humanos e outras áreas afins.
A empresa emitiu uma nota onde esclareceu que a decisão tem por base a necessidade de ajustes no planejamento de produção, em decorrência especialmente da interrupção preventiva da produção e certificação sanitária dos produtos de aves da companhia exportados ao mercado Europeu.
Desde que a informação foi divulgada surgiu uma grande apreensão com relação ao impacto desta imprevista paralisação, tanto para os funcionários da unidade fabril, quanto dos integrados, responsáveis pela criação das aves.
No final de março, o presidente da Associação dos Avicultores e Suinocultores do Vale do Rio do Peixe (AVISA), Alcides Borges, informou de um acordo que estabelece que um modal, que compõe de 4 aviários Dark House, será remunerado com R$ 264 por dia. Já o aviário convencional de 1.200 metros terá uma remuneração diária de R$ 88,53.
Borges lembra que no dia 26 de abril foi retomado alojamento de aves e que não existe nenhum posicionamento da empresa com relação ao fechamento de aviários. A empresa está alojando por núcleo para formar um maior controle da entrada e saída de aves. “Em princípio todos voltarão a normal, claro que todos os anos a empresa observa a necessidade da paralisação de aviários por questões técnicas ou por motivo que não ofereça boas condições estruturais”, explicou.
“No dia 07 de junho já temos frangos para abater e volta tudo ao normal, a única coisa que fica é o prejuízo que esse não recupera mais. Esse prejuízo que ficou para o comércio e para as indústrias é muito grande. O nosso integrado não vai somar prejuízos, mas deixará de ganhar os valores que ele vinha recebendo na remuneração da base de lucro de seus lotes”, concluiu Borges.
Fonte: Jardel Martinazzo/Rádio Capinzal