EXCLUSIVO: Mulher afirma ter sido agredida em motel por homem que matou jovem grávida em Erval Velho

Foto: Eduardo e Kerlyn/Redes sociais

De forma exclusiva, o jornalismo da Rádio Líder teve acesso a uma conversa entre uma mulher, que preferiu não se identificar, e o acusado de ter assassinado a jovem Kerlyn Tiepo Zanon, em Erval Velho, na noite da última segunda feira (27). A pessoa pediu para ter a identidade preservada e relatou que foi agredida por Eduardo da Costa em um motel de Joaçaba no dia 31 de Outubro do ano passado.

Abaixo, você pode conferir a conversa entre a mulher e Eduardo, que segundo ela, usou cocaína em um motel em outubro do ano passado, e depois de ter consumido a droga, ficou totalmente agressivo. Em um trecho da conversa ele pede que a vítima não dê prosseguimento com o boletim de ocorrência:

Através de um áudio, que está modificado a pedido da denunciante, ela dá detalhes da tentativa de assassinato. Ouça abaixo:

A mulher menciona também que ficou em choque ao ver a notícia da morte da atual companheira de Eduardo:

O caso:

A vítima, Kerlyn Tiepo Zanon, de 26 anos, estava grávida de aproximadamente dez semanas e vivia com o companheiro, Eduardo da Costa, de 31 anos, além dos pais dele em uma propriedade rural no interior de Erval Velho.

Segundo as informações coletadas até o momento, o investigado teria feito uso de drogas e, descontrolado, atacou a companheira, sendo que seu pai acabou intervindo a ouvir pedidos de socorro, porém, quando conseguiu entrar no imóvel a vítima já estava ferida e viria a falecer no local com um ferimento no pescoço causado por faca.

A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas nada foi possível fazer para salvar a vítima, sendo que no local o autor já estava contido pelo próprio pai, auxiliado por vizinhos. O casal não tem histórico de violência, sendo que a família disse que a convivência era harmoniosa e que o investigado estava feliz com a espera do filho. Portanto, não houve a definição de uma motivação específica identificada até o momento.

Em seu interrogatório, o autor alegou que não se recorda do fato e que se lembra, apenas, do pai tentando segurá-lo e de ver o corpo da esposa no chão, sem saber o que houve. Também disse que não houve discussão com a companheira, além de ter confessado uso de drogas, do tipo cocaína, há vários anos.

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