Para aumentar a cobertura vacinal do grupo de pessoas com comorbidades, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), juntamente com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), orienta os municípios a ampliarem a divulgação dos grupos prioritários, promovendo uma semana de intensificação da vacinação contra Covid-19 em todo o estado. As ações devem ser concentradas de 22 a 30 de maio, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal de pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades e deficiências permanentes.
A orientação está detalhada em uma nota técnica conjunta e já foi repassada aos municípios. Além da semana de intensificação, o estado sugere ainda que seja realizada busca ativa das pessoas cadastradas nos programas de atenção às doenças crônicas, de forma a incentivá-las para que façam a vacinação.
“É muito importante que as pessoas que fazem parte desse grupo recebam a vacina. São indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves da doença”, afirma Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.
>>> Acesse aqui a nota técnica completa
Documentos para vacinação
Para receber a dose, as
pessoas que fazem parte do grupo prioritário precisam apresentar um
documento de identificação com foto, além de:
– Cadastros já existentes nas Unidades de Saúde ou outros serviços
dos municípios que comprovem a condição de risco (comorbidade);
–
Atestado médico ou relatório médico com a indicação da condição da
pessoa, contendo a descrição do CID, dos últimos três anos para as
condições permanentes;
– Atestado médico ou relatório médico com a indicação da condição da pessoa;
–
Prescrição médica ou exames ou receitas que deixem claro a condição da
pessoa considerando o prazo de validade de um ano para as prescrições de
medicamentos de uso não controlados;
– Declaração do enfermeiro do serviço de saúde onde o usuário faz o tratamento de acordo com os protocolos municipais.
No
caso de obesidade mórbida (IMC maior que 40 kg/m2), poderá ser aceito
laudo emitido por nutricionista e/ou profissionais da saúde de acordo
com os protocolos municipais.
Para casos de hipertensão arterial estágios 1 e 2 (PA sistólica entre
140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg) são consideradas as
seguintes situações:
– para as pessoas a partir de 50 anos de idade
em uso contínuo de medicamentos antihipertensivos, sejam aceitos
atestados, laudos ou prescrições com a descrição “hipertensão arterial”.
– para as pessoas de 18 a 49 anos de idade em uso contínuo de
medicamentos antihipertensivos e que apresentem obesidade de qualquer
grau (IMC maior ou igual a 30), sejam aceitos atestados, laudos ou
prescrições com a descrição “hipertensão arterial” e “obesidade grau I
ou II” ou cálculo do IMC de acordo com os protocolos municipais.
Ampliação do grupo de comorbidades
O Plano
Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi
atualizado e agora pessoas com doenças neurológicas crônicas que
impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do
sistema nervoso ou muscular e indivíduos com deficiência neurológica
grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla ou condições similares,
passam a fazer parte do público-alvo.
Além disso, o Plano mantém a orientação de que apenas gestantes e puérperas (em até 45 dias após o parto) com comorbidades, acima de 18 anos, devem ser vacinadas com as vacinas Coronavac ou Pfizer, sendo contraindicado o uso da vacina AstraZeneca neste grupo.
As gestantes e puérperas (incluindo as sem fatores de risco adicionais) que já tenham recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca deverão aguardar o término do período da gestação e puerpério (até 45 dias após parto) para a administração da segunda dose da vacina.
Fonte: Secom