Criminosos planejavam matar policiais e promotor de Justiça em Campos Novos

Facção planejava morte de policiais e promotor de Campos Novos
Facção planejava morte de policiais e promotor de Campos Novos

A edição desta sexta-feira (20) do Jornal Folha Independente traz a reportagem sobre os traficantes que planejavam a morte de policiais e de um promotor de justiça de Campos Novos.

De acordo com o jornal, que colheu dados de inquérito policial em tramitação no Fórum da Comarca de Campos Novos, entre os alvos estariam o delegado regional Adriano Almeida, o promotor de justiça da Vara criminal, Giancarlo Rosa Oliveira, e o policial civil Marciano Dalmolin. Também foi planejado um ataque ao prédio da Delegacia Regional da Comarca.

As mortes teriam sido encomendadas por traficantes que fazem parte do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e que, inclusive teriam enviado um atirador para monitorar os alvos na cidade quando a Operação Avalanche foi deflagrada em 29 de setembro. Conforme a denúncia, cada morte valeria a quantia de R$ 20 mil.

Entre os denunciados, está um advogado, com suspeita de atrapalhar as investigações especialmente diante de alertas que repassava aos membros da facção criminosa que atuava no município.

Durante audiência de instrução processual no Judiciário, foram ouvidas cinco testemunhas de acusação dos 34 denunciados nas Operações Avalanche e Rescaldo, deflagradas em 2017 com o objetivo de coibir o tráfico de drogas em Campos Novos.

Na fase investigativa, a Polícia conseguiu identificar o recolhimento de pagamentos mensais ao PGC, remetido aos lideres da organização criminosa. Nesta operação, o MP denunciou 34 pessoas, das quais 30 permanecem presas preventivamente. Elas lideravam o grupo criminoso no bairro Aparecida.

A denúncia foi encaminhada ao Poder Judiciário, em 26 de outubro de 2017, pelo promotor Giancarlo Rosa Oliveira. As penas, se condenados os acusados, variam de cinco a 15 anos de reclusão para o crime de tráfico de drogas, três a 10 anos para o crime de associação para o tráfico e de três a oito anos se configurada a vinculação à facção criminosa.

Pela grande quantidade de testemunhas de defesa e de acusação que precisam ser ouvidas pela Justiça, ainda ocorrerão outras cinco audiências antes do veredicto final.

O delegado Adriano Almeida confirmou à reportagem da Rádio Cultura nesta sexta-feira (20) que recebeu ameaças de morte realizadas pelos traficantes. As ameaças foram interceptadas no WhatsApp e telefonemas dos criminosos.

Fonte: Folha Independente e Jornalismo Cultura

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