Começou, por volta das 9:00 horas da manhã de hoje(07), o júri dos quatro acusados de degolar o casal de idosos em linha Santa Terezinha(Gaúcho) em Herval d’ Oeste. O crime ocorreu no dia 31 de março de 2018.
Está no banco dos réus a filha adotiva Cleucimar de Fátima Cardoso Bello Vissoto, que é acusada pelo ministério público como mandante do crime, e os acusados de executar a vítima Lucila Bello, 59 anos, e pela tentativa de homícidio contra seu Otávio Bello, 68, que são, Felipe Pelentir, Valdecir Pelentir e Vanderson Delsiovo Cruz.
A acusação esta a cargo da promotora Dra. Caroline Maresch, com a assistência do Dr. Juarez Antonio de Souza. Presidindo o júri Dr. Ildo Fabris Junior. A promotora Dra. Caroline Maresch, afirmou que “Durante todo o processo, eles afirmaram versões diferentes, e foi possível através da perícia, provas objetivas e é uma acusação bem consistente.
Em conversa com o Dr. Ildo Fabris Junior, que preside o júri popular, a expectativa é que seja um júri longo, e que será o maior da história da comarca de Herval.
Cada acusado, possui um advogado:
Defendendo a acusada de ser a mandante do crime, o advogado Leocir Antonio Carneiro, em entrevista, defende a tese que sua cliente é inocente, e em momento algum participou dos fatos. “Negativa de autoria, esse caso é diferente, ficou marcado como a história da mulher que mandou matar os pais, para ficar com a herança. Os autos mostram que ela não esteve na cena do crime, e não existe nem uma prova que realmente diga que ela contratou o crime.” finalizou.
Defendendo o réu Felipe Pelentir, o advogado Luan Fernando Dias, destacou que o seu cliente foi até o local, porém não imaginava sobre o que se tratava.”Meu Cliente estava na hora errada, e no lugar errado, ele não participou da execução, apenas foi convidado a ir até a localidade sem saber do que se tratava, inclusive, ele ajudou em muito a investigação da policia.”
Dr. Uriel Augusto Canale, defende o réu Valdecir Pelentir, e irá usar na sua linha de defesa, que o acusado, estava sim nos fatos, porém não entrou na casa.”Ele estava sim no local, porém em momento algum entrou na casa, ele não executou as vítimas” finalizou.
O outro advogado, que defende o réu Vanderson Dalsiovo Cruz, Dr. Ernani Grosskalgs, preferiu não se manifestar.