A rotina em uma casa na comunidade de Linha Carmelinda, no interior do município de Ouro, está completamente alterada desde a metade do mês de janeiro deste ano com a chegada das trigêmeas Joana, Mariana e Camila. Os pais Katia Manthey e Petrônio Américo Faé e os demais familiares estão se adaptando a nova vida e curtindo cada momento ao lado das bebês. A responsabilidade triplicou, mas o carinho e o amor superam qualquer hora de insônia e de momentos de susto.
As crianças nasceram, após 33 semanas de gestação, no dia 15 de janeiro, no Hospital São Francisco de Concórdia. “O parto estava marcado para o dia 16, mas foi antecipado por recomendação médica” comentou Kátia. Com 44 centímetros e 1,730 kg, Joana foi a primeira a nascer. Em seguida nasceu a Mariana com 42 centímetros e 1,695 kg. A última a nascer foi a Camila com 40 centímetros e pesando 1,535 kg.
O casal sempre sonhou em ter um filho. Nos meses de fevereiro e março do ano passado, Katia e Petrônio buscaram uma clínica especializada na cidade de Passo Fundo (RS) para as primeiras consultas, coleta e a fertilização dos óvulos. “Foram nove viagens até a cidade gaúcha até termos a confirmação da fertilização” lembrou Petrônio.
As crianças foram concebidas a partir de um tratamento de fertilização. Foram transferidos dois óvulos para o útero materno e a surpresa veio com a divisão de um dos óvulos. Por esse motivo, Joana e Mariana são gêmeas idênticas.
A gestação transcorreu de forma tranquila, sem nenhuma alteração. Katia continuou trabalhando normalmente até o quinto mês de gestação, sempre respeitando as orientações médicas de não fazer esforços excessivos e prezando pelo repouso.
Mudança de rotina
As mudanças na vida do casal e dos demais familiares iniciou a partir do momento que receberam a notícia que a gestão seria trigemelar.
Ainda durante a gestação, os pais e familiares foram se preparando para a chegada das crianças, sabendo que tudo seria multiplicado por três: carrinhos, berços, bebês confortos, roupas, fraldas e muitos outros cuidados.
Após o nascimento, as bebês permaneceram 25 dias no Hospital São Francisco. Destes, 09 na UTI neonatal, 09 no berçário e outros 09 dias no quarto para ganhar peso. Elas receberam alta no dia 09 de fevereiro e desde então estão em casa aos cuidados da família.
A rotina da família mudou completamente. A mamãe Katia dedica atenção integral as bebês e o papai Petrônio divide a atenção dos filhos com as atividades da propriedade.
“As minhas filhas são amamentadas a cada duas horas, o banho demora em média uma hora, e a troca de fraldas é constante” afirma Katia. Avós, padrinhos, madrinhas, tios e tias tem auxiliado, sempre que possível, na missão de atender as crianças bebês. “A nossa família ajuda bastante. Elas têm 18 padrinhos que já enchem elas de presentes pois todos se sentem privilegiados por poderem ser padrinhos de trigêmeas” comentou o pai.
As visitas, no momento, estão restritas em razão das medidas de prevenção a COVID-19.
A saúde das trigêmeas é ótima. Apesar de prematuras, elas são perfeitas e trouxeram grande alegria para a família.
Fonte: Rádio Capinzal