Os trabalhos para conter o incêndio que atingiu a empresa Rafitec, em Xaxim, prosseguiram durante a madrugada desta sexta-feira, dia 3.
Conforme o Corpo de Bombeiros, nesta manhã ainda há pontos com focos de incêndio para serem combatidos, e se concentram em duas áreas remanescentes onde havia grande depósito de matéria prima combustível.
Não há riscos para edificações vizinhas, e os trabalhos seguirão ao longo do dia até a completa extinção. Já foram utilizados mais de 500 mil litros de água no combate. Foram oito caminhões da corporação dos bombeiros, de diversos quartéis, e outras veículos de apoio estiveram de forma concomitante apoiando o combate na maior parte do tempo.
No total, 60 bombeiros em sistema de revezamento de equipes atuaram no combate até o momento, sendo que em alguns momentos havia 30 bombeiros de forma concomitante trabalhando no incêndio.
Maquinário pesado foi utilizado para remoção de muitas estruturas metálicas para facilitar o acesso dos bombeiros pelo interior da empresa, porém, até mesmo a máquina teve restrições para prosseguir em alguns pontos em função dos riscos, em especial do calor.
Nesse momento, 20 bombeiros seguem atuando em revezamento, com quatro
caminhões em apoio. No início da manhã novas equipes chegarão e os
trabalhos terão continuidade ao longo do dia sem interrupção.
A parte da empresa afetada possui aproximadamente 13 mil metros quadrados de área.
Causas do incêndio e feridos
O Corpo de Bombeiros informou ainda na noite desta quinta-feira, dia 2, que cinco colaboradores sofreram queimaduras, sendo quatro leves e uma mais grave. Outras duas pessoas precisaram atendimento médico devido a intoxicação por fumaça.
De acordo com a Rádio Cultura, o fogo teve início em uma impressora, que utiliza solvente para gravação, e momentos depois aconteceu uma explosão. No mesmo espaço havia grande quantidade de matéria prima como plástico, madeira e solvente, o que colaborou para a rápida propagação do incêndio.
A empresa informou que no momento do incêndio, cerca de 250 pessoas trabalhavam no local.
Fonte: Oeste Mais