Após sair da prisão, homem vai até casa de ex-companheira para agredi-la no oeste

Uma mulher de 39 anos chamou a Polícia Civil após o ex-companheiro invadir a casa dela e descumprir medida protetiva em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O caso foi registrado no bairro Passo dos Fortes por volta das 22h de sábado (20). O suspeito é um homem de 42 anos.

O homem descumpriu medida protetiva ao se aproximar da ex-companheira. – Foto: Arquivo/Divulgação/ND

O homem descumpriu medida protetiva ao se aproximar da ex-companheira. – Foto: Arquivo/Divulgação/ND

A vítima contou que o ex-companheiro foi solto do sistema penitenciário e veio até onde ela vive e invadiu a casa, após isso lhe mordeu. Conforme relato, a mulher conseguiu fugir das agressões com a ajuda da filha.

A Polícia Militar também foi chamada e foi até a casa da vítima. No local, o suspeito havia se trancado na residência e não queria abrir a porta para guarnição que, com a autorização da moradora, arrombou a porta.

Segundo a polícia, o homem estava agressivo, que em consulta foi constatado que ele possuía mandado de prisão no Rio grande do Sul, que logo após ambos, vítima e suspeito, foram encaminhados a delegacia de Polícia Civil para procedimentos.

Região líder em feminicídios

A região Oeste de Santa Catarina lidera o ranking estadual de feminicídios. Já são três anos seguidos, segundo dados de 2020 a 2022 da SSP/SC (Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina).

Até o dia 14 de dezembro de 2022, a região somou 19 dos 54 feminicídios registrados no Estado no ano, o que representa 35% das mortes motivadas por violência doméstica ou por menosprezo à condição de mulher.

Como denunciar

Em caso de suspeita de violação dos direitos de uma mulher, a vítima, ou o denunciante, deve procurar a delegacia de polícia especializada mais próxima. A denúncia pode ser feita nos números de telefone 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.

Fonte: ND Mais

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