Após mais de 14 horas de julgamento, o ex-policial civil, Israel Fernandes Toigo, acusado de homicídio qualificado da esposa Roselene Cassuba, foi condenado pelo Júri Popular a 16 anos de prisão em regime inicial fechado. O crime aconteceu em junho de 2013.
O julgamento nesta quinta-feira (30) no Plenário da Câmara de Vereadores foi restrito aos servidores, familiares e a imprensa em razão da pandemia. Teve início às 9h30min encerrou às 23h36min com a leitura da sentença da Juíza Mônica Fracari.
Na acusação atuou a promotora de Justiça, Francieli Fiorin, a qual se mostrou satisfeita com a sentença. “O resultado está dentro daquilo que o Ministério Público acreditava que era realmente possível e o justo pra situação. A pena ficou proporcional à gravidade da conduta da ação do Israel”, destacou.
Já os advogados Éber Marcelo Bundchen, Marcelo Henrique Barison e Marco Antônio Vasconcelos Alencar Junior afirmaram que irão recorrer da decisão para buscar uma redução da pena.
“Infelizmente não tivemos o acolhimento integral das teses pelo Conselho de Sentença, apesar de que tivemos o reconhecimento favorável por alguns dos jurados, mas não pela maioria. Iremos obviamente agora recorrer da decisão para poder buscar no Tribunal uma adequação ao resultado, principalmente em relação à dosimetria da pena que entendemos que alguns agravantes que foram atribuídas não são cabíveis”, comentou Bundchen.
O Crime:
Conforme denúncia do Ministério Público, no dia 25 de junho de 2013, por volta das 15h30min, o casal teria discutido após a mulher reclamar da suposta infidelidade do marido. Toigo teria desferido golpes, provavelmente socos, contra a vítima, bem como asfixiou por esganadura e depois acionou a polícia.No primeiro momento o acusado disse que havia encontrado a esposa morta, mas as investigações indicavam que ele teria cometido o crime, foi então que o policial confessou em depoimento.
Roselene completava 31 anos no dia do crime. Ela tinha dois filhos de 5 e 13 anos.
Fonte: Rádio Capinzal