Agente prisional de Joaçaba é preso por atos de improbidade

Agente prisional de Joaçaba é preso por atos de improbidade
Agente prisional de Joaçaba é preso por atos de improbidade

Dois ex-diretores e um ex-chefe de segurança do presídio de Caçador foram presos na terça-feira (18) pelos crimes de tortura, corrupção passiva e concussão. Segundo a Polícia Civil, detentos e funcionários estão entre as vítimas dos suspeitos.

Conforme o delegado Adriano Delfino, responsável pelas investigações, os crimes ocorreram entre 2012 e 2018, quando os três atuavam na unidade prisional. As prisões ocorreram em Caçador e em Herval d’ Oeste.

Dois deles já estavam afastados desde outubro, o então diretor Antônio Cícero de Oliveira e o ex-chefe de segurança Ediney Carlos Kasburg. Ambos respondem por um inquérito de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público de Santa Catarina. O ex-chefe de segurança já cumpria pena pelo crime desde novembro.

Felipe Carlos Filipiacki estava exercendo até agora o cargo de agente prisional em Joaçaba. Ele chegou a ser diretor do presídio de Caçador e foi transferido para a Penitenciária Agrícola de Chapecó, onde também atuou como diretor. Em Chapecó, ele foi exonerado do cargo em setembro, depois que a companheira dele foi flagrada dirigindo uma viatura do Departamento de Administração Prisional (Deap) sem habilitação e sem utilizar o cinto de segurança.

Segundo Delfino, desde o começo do ano corria em paralelo ao inquérito civil o inquérito criminal contra os três. Ao menos 28 pessoas sofreram tortura dos três, conforme a investigação da Polícia Civil.

O caso foi encaminhado ao Judiciário. O Departamento de Administração Prisional confirmou em nota as prisões.

“A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC) informa que os agentes penitenciários Felipe Carlos Filipiacki e Antônio Cícero de Oliveira foram presos em cumprimento a mandados de prisões expedidos pela Comarca de Caçador nesta terça-feira (18). As prisões são resultado de um processo de investigação realizado pelo Ministério Público e Polícia Civil de Santa Catarina e está sendo acompanhada pela Corregedoria-Geral da SJC, que está auxiliando no que é requisitada. Todas as medidas legais e administrativas já foram tomadas no âmbito da Secretaria e os detalhes do processo cabem aos órgãos que iniciaram a investigação”.

Fonte: G1/SC

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