Aislan Ribeiro Toldo está sendo julgado pela morte do filho de dois meses ocorrido no mês de março de 2017 em Capinzal. O julgamento no Centro Educacional Prefeito Celso Farina começou às 9h50min, após o sorteio dos jurados.
O caso ganhou grande repercussão e comoção popular. Vanessa Rodrigues da Silva, mãe da criança chegou a ficar presa por um período, mas foi absolvida. Enquanto que o companheiro estava preso em Joaçaba.
O juiz Daniel Radünz é responsável por presidir o júri. O advogado Ricardo José Nodari, faz defesa do réu, com auxílio do advogado Felipe Klein de Matos. Enquanto que na acusação a promotora de justiça Marina Saade Laux, assistente de acusação Março Antônio Vasconcelos Alencar Junior. Nenhuma das partes se manifestou antes do julgamento.
São cinco testemunhas, uma delas, inclusive a primeira a se manifestar ( na foto), é o pai de Vanessa e sogro do réu.
Relembre
A morte de um recém-nascido de dois meses na madrugada de domingo, dia 26 de março de 2017, causou comoção e revolta da população capinzalense. O fato ocorreu na Rua Romeu Gasser, no Loteamento Parizotto.
Conforme o delegado à época, José de Castilho, responsável pelo caso, a mãe de 22 anos disse que deixou o filho aos cuidados do pai de 21 anos na sala da casa às 2h e foi dormir. Por volta das 4h o jovem acordou a esposa dizendo que o filho não tinha mais sinais de vida.
A jovem pediu socorro aos pais que residem nas proximidades, os quais encaminharam as presas o neto até a emergência do Hospital Nossa Senhora das Dores onde foi confirmado o óbito. O jovem que não quis acompanhar o socorro do filho foi preso pela Polícia Militar às 6h30min na Vila Sete de Julho, quando se deslocava de carro com o pai até o hospital.
Os profissionais do IGP teriam localizado vestígios de sangue no carrinho da criança e no tanque da casa. O médico legista confirmou que a causa morte do bebê foi traumatismo crânio-encefálico e que não violência sexual, como havia sido cogitada inicialmente.
Conforme denúncia do Ministério Público, o homicídio incluiu as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Aislan seria responsável pelas agressões.
https://www.radiocapinzal.am.br/noticias/urgente—bebe-de-dois-meses-morre-com-sinais-de-agressao-no-loteamento-parizotto/4510
https://www.radiocapinzal.am.br/noticias/igp-confirma:-causa-morte-de-bebe-de-dois-meses-foi-traumatismo-cranio-encefalico/4511