O ex-companheiro de Roseli Stoll, mulher de 38 anos, que foi morta por ele por asfixia e teve corpo supostamente jogado em um lado na cidade de Alto Bela Vista, no Oeste catarinense, será ouvido no próximo mês.
Conforme o Tribunal de Justiça, a primeira audiência vai acontecer dia 16 de maio, onde serão ouvidas cinco testemunhas, em comum pela acusação e defesa, e o acusado será interrogado.
Encerrada a instrução do processo, apresentadas as alegações finais pelo Ministério Público e pela defesa, o juiz responsável pela Vara Criminal da comarca de Concórdia decidirá se o autor do crime irá a júri popular.
O caso
A morte de Roseli Stoll ocorreu na noite do dia 2 de dezembro. Naquele dia, o acusado teria convencido a mulher a acompanhá-lo até sua residência. Ali, longe dos olhares de curiosos, a teria matado estrangulada, envolvendo seu pescoço com um cinto e comprimido com força.
No dia seguinte, conforme confessou o acusado, ele teria embrulhado o corpo em um lençol e o colocado no carro, levando-o até o município de Alto Bela Vista. Após acessar uma estrada secundária, alcançou a margem do rio Uruguai, amarrou pedras ao corpo e o soltou na água, fazendo com que submergisse e não fosse mais encontrado.
Depois de 15 dias de buscas, os mergulhadores encerraram os trabalhos, porém, a família de Roseli deu continuidade aos trabalhos de maneira própria. O corpo continua desaparecido.
O motivo dos desentendimentos entre o casal, apurou a polícia, era que o homem não deixava a mulher visitar os filhos que residem no Paraná.
O processo tramita em segredo de justiça.
Fonte: Oeste Mais