As eleições municipais deste ano provocaram uma intensa reflexão nos partidos políticos em face das suas doutrinas e posicionamentos. Em Herval d’Oeste, o PMDB mostrou o maior enfraquecimento desde 2000 com o resultado das urnas eleitorais. Acompanhe os números:
Eleições 2000: o partido possuía três cadeiras na Câmara de Vereadores.
Eleições 2004: além do prefeito Paulo Nerceu Conrado, o PMDB possuía quatro cadeiras na Casa Legislativa.
Eleições 2008: a derrota da Chapa Majoritária não refletiu o fortalecimento do partido na Câmara. Com cinco vagas, o PMDB possuía a maioria na Casa legislativa de Herval d’Oeste.
Eleições 2012: uma nova derrota na Chapa Majoritária culminou também com a redução no número de representantes no Poder Legislativo. De cinco, o PMDB passou para três.
Eleições 2016: o golpe mais forte que o partido levou nos últimos 16 anos. Além de perder, pela terceira vez consecutiva, a eleição para prefeito, o PMDB ficou com apenas um representante na Câmara de Vereadores.
Em entrevista à Rádio Líder, o presidente do PMDB, Clair Tessari, falou sobre a situação do partido em Herval d’Oeste. Tessari, inclusive, foi um dos vereadores que buscavam a reeleição e acabaram ficando fora da Câmara para o pleito de 2017/2020.
Conforme o presidente, uma das principais análises que precisam ser feitas é a situação dos discursos e da real função do vereador na sociedade:
Clair acredita que o fato do PMDB ter feito parte da administração de Nelson Guindani nos últimos anos influenciou no enfraquecimento do partido:
O presidente do partido aponta ainda o caminho para o futuro do PMDB em Herval d’Oeste: