Erro em funeral: família desconfia, abre caixão e não reconhece corpo de irmão em Capinzal

Um sepultamento foi interrompido, após familiares suspeitarem que o corpo entregue por uma funerária não era o de um homem de 39 anos que havia morrido no Rio Grande do Sul.

O erro em funeral foi registrado em Capinzal, nos dias 23 e 25 de dezembro e terminou com a confirmação de que houve troca de corpos, posteriormente corrigida.

A PM (Polícia Militar) foi acionada por volta das 14h20 do dia 23 de dezembro para atender uma ocorrência na rua José Zortea, no Centro de Capinzal. No local, o irmão do falecido relatou que recebeu o caixão lacrado vindo de Caxias do Sul (RS) e decidiu abri-lo nas proximidades do jazigo para tentar reconhecer o corpo, já que nenhum familiar havia feito o reconhecimento no IML (Instituto Médico Legal).

Ao retirar as lonas que envolviam o cadáver, o homem afirmou ter ficado assustado, pois não reconheceu o corpo como sendo de seu irmão. Diante da dúvida, a PM foi acionada para orientar sobre os procedimentos cabíveis.

Segundo o relato registrado em boletim de ocorrência, a família apontou diferenças nas características físicas do corpo, como a altura e o estado de decomposição. Os familiares relataram que o homem tinha, no máximo, 1,60 metro de altura e que o espaço ocupado no caixão não condizia com essa estatura.

Também foi constatado um forte odor no local. A cunhada da vítima teria tentado realizar o reconhecimento no IML de Caxias do Sul, mas informou que não recebeu autorização.

O agente funerário relatou à PM que se deslocou até Caxias do Sul para realizar o translado do corpo, onde já ocorria o velório com parte da família, incluindo esposa e filhos. Após cerca de duas horas, o corpo foi levado em caixão lacrado para Capinzal.

No cemitério, com autorização do gerente operacional da funerária, o caixão foi aberto a pedido do irmão do falecido, momento em que a família percebeu que o corpo não correspondia ao do ente querido.

Diante da situação, a PM comunicou o caso e acionou a Polícia Civil. Após contato, o delegado de plantão autorizou o sepultamento, e a ocorrência foi registrada para conhecimento e posterior apuração dos fatos.

No dia 25 de dezembro, a PM voltou a ser acionada para prestar apoio em um novo funeral. Desta vez, o comunicante informou que a funerária havia corrigido o erro e levado o corpo correto do irmão até Capinzal.

O familiar reconheceu o corpo como sendo do parente, e o atendimento foi encerrado. Conforme a PM, o corpo que havia sido sepultado anteriormente foi removido e devolvido ao Rio Grande do Sul, encerrando o caso.

Fonte: ND+

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