A noite do dia 24 de novembro foi marcada por emoção e grandeza no Teatro Álvaro de Carvalho em Florianópolis. Na data em que se celebra o nascimento do poeta simbolista Cruz e Sousa, aconteceu a cerimônia de entrega da Medalha Cruz e Sousa 2025, uma das mais importantes honrarias da cultura catarinense.

A escolha dos homenageados passou por consulta popular e depois, foi validada pelo Conselho Estadual de Cultura. Criada em 1994, a Medalha Cruz e Sousa reconhece trajetórias que transformam, inspiram e constroem identidade.
Entre os agraciados da noite, o GRUPO TEJO de Joaçaba recebeu um destaque especial. Patrimônio vivo da cena catarinense, o grupo foi homenageado por suas décadas de resistência, criação e compromisso com as artes cênicas. A Medalha reconheceu o Tejo como memória, presença e futuro que segue ativo na cultura de SC.

Em 2024, o samba-enredo da Acadêmicos do Grande Vale fruto do Tejo, já tinha traduzido a essência do grupo ao cantar: “Me guio pelas luzes da ribalta e me faço de cenário.” E assim o Tejo levou para a Avenida do Samba, em Joaçaba, seus mais de 50 anos de história, celebrando cada pessoa que passou pelo grupo. São cinco décadas de arte, coragem e fôlego, que ecoaram novamente na homenagem recebida ontem.
Jorge Zamoner – fundador e Carlos Alberto Pelegrin (Preto) – Presidente do TEJO, receberam a Medalha com emoção, reverência e a certeza de que o legado do Tejo segue vivo e pulsante.

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