Justiça liberta acusado pela morte de jovem que teve corpo carbonizado

Justiça liberta acusado pela morte de jovem que teve corpo carbonizado
Justiça liberta acusado pela morte de jovem que teve corpo carbonizado

O advogado Marco Antônio Vasconcelos Alencar Junior conseguiu, nesta quinta-feira (18), a liberdade provisória de Almir da Silva, acusado pela morte do jovem Martin Willian Carvalho dos Santos, 22 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado no dia 6 de outubro de 2016 no interior de Erval Velho. O pedido foi deferido pelo juiz da Comarca de Herval d´Oeste.

Almir, conhecido por Jabaquara, foi preso no ano passado, depois que as investigações da Polícia Civil apontaram que ele trabalhava em uma obra em Erval Velho, onde era acompanhado pela vítima. Na época da prisão, a delegada Fernanda Gehlen da Silva informou que o ponto principal, que direcionou a investigação para o Almir, foi o reconhecimento do pedaço de uma coberta encontrada no local do crime, pois um pedreiro disse que era igual ao cobertor que Almir carregava no veículo. Nas buscas em sua residência, a polícia encontrou uma coberta com as mesmas características. No veículo de Almir, os investigadores também encontraram vestígios de sangue, material que foi encaminhado para análise em Florianópolis para confrontar com o DNA da vítima.

“Não era sangue e nem material biológico”, afirma o advogado do acusado, que teve acesso ao laudo. “Impossível se fazer comparação de DNA já que não era compatível com material biológico”, acrescentou Marco Antônio.

“Com relação a coberta, a testemunha afirmava que era semelhante a uma que o Almir usava. Na prova do processo, duas testemunhas falaram que não havia coberta. Aquela testemunha viu apenas uma vez essa coberta no porta-malas  do carro, e não soube afirmar se era a mesma, nem se era semelhante”, defendeu. “Acredito que a chance do meu cliente ser absolvido é enorme, devido as falhas do processo”, concluiu.

O corpo de Martin Willian Carvalho dos Santos foi encontrado carbonizado no mês de outubro de 2016 em uma propriedade na localidade de Morro dos Micos, interior de Erval Velho. O exame cadavérico não foi conclusivo para saber se o jovem foi queimado vivo, mas apontou que ele sofreu lesões no crânio e na região do pescoço, feitas por um instrumento cortante (provavelmente arma branca) e um instrumento contundente, além de ter as pernas fraturadas.

Fonte/Caco da Rosa.

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