Depois de sete meses com o mercado formal criando empregos, o país fechou novembro com a saldo negativo de 12.292 postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. No mesmo período do passado, o Brasil perdeu 116.747 vagas. O único setor em que as contratações superaram as demissões foi o comércio, que registrou a criação de 68.602 vagas.
Com execeção das regiões Nordeste e Sul, as demais regiões tiveram saldo negativo, sendo que o maior número de demissões ocorreu no Sudeste, onde foram fechadas 16.421 vagas. O Rio de Janeiro, no entamto, registrou resultado positivo: foram criados 3.038 postos.
Esse é o primeiro dado do emprego formal depois da entrada em vigor da reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro. De acordo com o Caged, houve 805 desligamentos por acordo entre patrão e empregados, 3.120 empregos com contrator intermitente, 744 com contrato parcial e 321 com trabalho parcial acima de 24 horas.
Entre janeiro e novembro, foram abertas 299.635 vagas. O resultado consolidado de 2017 ainda será impactado pelos dados de dezembro, um mês tradicionalmente negativo devido às rescisões dos contratos temporários de trabalho.
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