A Polícia Civil de Chapecó, por meio do coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC) Vagner Papini, esclareceu a morte do adolescente Kauã João Freitas, 17 anos, desaparecido desde o início de abril. O crime aconteceu em Xavantina, mas o jovem era morador de Chapecó.
Dois suspeitos estão presos e o corpo não foi localizado. O delegado relatou que a materialidade do crime já existe com base na confissão, tênis e corda supostamente usada para enforcar a vítima. Os materiais foram localizados durante as buscas da Polícia Civil nesta semana em uma propriedade no interior de Xavantina.
O trabalho contou com apoio da Polícia Civil de Chapecó, Xaxim e Concórdia. Foram mais de 20 policiais envolvidos na ação. A Polícia apurou que no dia do desaparecimento, o jovem foi para Xaxim trabalhar.
Suspeitos também foram identificados e houve buscas nas casas dos possíveis envolvidos. Na residência do primeiro suspeito, em Xaxim, nada foi localizado. Porém, ele confessou o crime, relatando que a vítima foi levada até a área de mata, amarrada a uma árvore e morto com dois golpes de faca em sinal de cruz.
Após ser morto, o jovem teve o corpo esquartejado. Primeiro foi decapitado, depois teve os membros separados do tronco. Os braços e pernas teriam sido colocados em tocas de tatu próximas de um riacho. O restante teria sido levado para outro lado do rio e possivelmente levado pelas águas em período de chuva.
Fonte: Atual FM