O tio do menino Lyan de Olivera, de dois anos, assassinado na noite do dia 5 de março deste ano em Ponte Serrada, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Santa Catarina.
Segundo o juiz Rômulo Vinícius Finato, a prisão foi necessária para melhor apuração dos fatos e garantia da ordem pública. No entanto, não há indícios de participação do homem de 41 anos no homicídio, mas sim de maus-tratos contra os sobrinhos.
A investigação aponta que no Conselho Tutelar há vários registros anteriores de maus-tratos contra a criança, mas sem lesões graves. A vítima morava com cinco irmãos, a avó materna e os tios, que têm dois filhos pequenos. A mãe trabalha em Brusque e o pai vive em uma cidade paranaense.
A esposa do acusado e tia de Lyan foi presa no dia 10 de março, em Videira, na casa da mãe. A mulher de 32 anos foi denunciada por homicídio triplamente qualificado ― motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A criança foi levada ao hospital do município por uma vizinha. De acordo com testemunhas, o menino estava sem roupas, desacordado, com sangramento nasal e várias lesões pelo corpo.
A polícia civil apurou que a tia estava na residência no momento do óbito. Quando pediu ajuda à vizinha, contou que o menino havia caído. No hospital, falou que encontrou a criança na cama, agonizando. Quando ouvida pela polícia, disse que a televisão caiu em cima do pequeno. No entanto, as lesões verificadas no corpo da criança eram incompatíveis com quedas.
A tia do menino Lyan de Olivera, assassinado na noite do dia 5 de março deste ano em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina, virou ré e deve ser submetida a um júri popular para responder pelo crime. A mulher tem 32 anos e está presa preventivamente. A Polícia Civil concluiu o inquérito no dia 26 de abril. Menos de duas semanas depois, a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público.
A Polícia Civil concluiu o inquérito no dia 26 de abril. Menos de duas semanas depois, a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, com a tia do menino virando ré no processo. A mulher deve ser submetida a um júri popular. Ela segue presa preventivamente. O processo tramita em segredo de justiça.
Fonte: Oeste Mais