O vereador do PP, Marcelo Vendramini, é autor do Requerimento nº 002/2022, aprovado por unanimidade durante a sessão desta quarta-feira (02), pelo qual apresentou o manifesto dos moradores da Rua Francisco Sartori que fica localizada no Bairro Nossa Senhora Aparecida, sobre o mau cheiro exalado pelas lagoas de decantação do Simae, afetando gravemente os moradores da referida rua e imediações.
Marcelo destacou que “o odor fétido que advém das lagoas de decantação é insuportável, pois nelas é despejado esgoto recolhido para tratamento, que resulta em gases que possuem um forte odor, ocasionando inúmeros problemas às famílias que moram nas imediações”. Vendramini relata que esteve no local a convite dos moradores. “No horário do almoço ou jantar, com este calor insuportável, as famílias tem que fechar toda a casa para poder fazer suas refeições, e mesmo assim o mau cheiro penetra nas casas, estas pessoas não tem a menor qualidade de vida”.
O vereador lembra que as lagoas foram construídas em 1991, por 20 anos operaram sem causar problemas, mas a partir de 2011, com o aumento da população dos municípios de Herval d’ Oeste e Joaçaba, duas cidades que tem em torno de 70 a 80% do esgoto coletado, aumentou a quantidade de dejetos e hoje as lagoas não suportam tamanho volume, o que está prejudicando as famílias”.
Conforme Marcelo o Simae instalou alguns aeradores, mas é só aumentar um pouco a temperatura que o mau cheiro toma conta de toda aquela região. “Precisamos de um grande projeto que coloque fim a este problema. Pagamos pelo esgoto, aliás um valor altíssimo, 80% sobre o consumo de água, precisamos pensar mais nestas famílias. Fico satisfeito em saber que os moradores entraram com uma ação judicial junto ao Ministério Público, e torcemos para que seja feita justiça”.
Vendramini ressalta que, já foi colocado em pauta esse importante assunto para ser debatido na Câmara, por meio de outros vereadores de mandatos anteriores, e que o Simae também foi solicitado para dar um parecer sobre esta questão que já se arrasta há anos e infelizmente até hoje nada em definitivo foi feito para resolver definitivamente o problema.
Fonte: Ascom