Vereador Everton Parisenti pede apoio aos agricultores que tiveram suas lavouras de milho destruídas pela praga da cigarrinha

De autoria do vereador do PL Everton Parisenti e com o apoio dos demais legisladores, foi aprovada na sessão online desta segunda-feira (22), a Moção de Apelo nº 001/2021, dirigida ao prefeito, Defesa Civil do município, governador, secretário de Agricultura de Santa Catarina, Defesa Civil do Estado e presidente da Ammoc, para que tomem uma atitude urgente para apoiar os produtores que tiveram suas lavouras destruídas pela praga conhecida como cigarrinha-do-milho.

Everton relata que a safra do milho de 2020/2021 além de ter sido seriamente afetada pela seca na época do plantio, também sofreu com o ataque da cigarrinha-do-milho, conhecida cientificamente como Dalbulus maidis, que é um inseto sugador de seiva, que causa danos diretos às plantas de milho e transmite doenças sistêmicas que se desenvolvem no floema das plantas.

Os danos causados pela cigarrinha-do-milho

As plantas de milho com enfezamentos formam menos raízes que as plantas sadias, apresentam internódios mais curtos, podem torna-se pequenas e improdutivas ou apresentar altura quase normal, espigas pequenas e falhas na granação. Sintomas foliares dos enfezamentos são descoloração nas margens e na parte apical das folhas e, em seguida, secamento ou avermelhamento, especialmente nas folhas superiores da planta, sendo essa coloração variável para diferentes cultivares de milho. As espigas produzidas por plantas com qualquer uma das duas doenças, têm tamanho reduzido, mau enchimento de grãos e grãos “chochos”. Podem ocorrer outros sintomas como proliferação de espigas, brotamento nas axilas das folhas, emissão de perfilhos na base das plantas, encurtamento de entrenós acima das espigas, má formação das palhas das espigas e proliferação de radículas. Dependendo do local do plantio e do nível de resistência do hospedeiro, as plantas com enfezamento são colonizadas por outros patógenos presentes no solo, como por exemplo, de colmo, provocando a quebra e acamamento das plantas, podendo atingir 100% das plantas, causando a perca total da lavoura.

“Desta forma, constata-se que em Herval d’Oeste e toda a região do Meio-Oeste Catarinense vem sofrendo com o ataque da cigarrinha-do-milho, de forma repentina, tanto que a primeira vez que se tem registro no município e na região de um ataque tão agressivo. As perdas das lavouras começaram a ganhar maior visibilidade agora na fase adulta e as vésperas da sua colheita, pegando todos os produtores rurais de surpresa”.

O vereador vai além: “A situação muito nos preocupa enquanto vereadores, pois sabemos que com a perda em massa da produtividade, muitos outros problemas surgem, como por exemplo a dificuldade de honrar com os compromissos financeiros perante as agropecuárias e bancos para o custeio da lavoura, desestímulo da atividade agrícola, queda na economia do município e da região, êxodo rural, entre muitas consequências. Desta forma cabe a nós enquanto gestores públicos, buscar minimizar os impactos desta praga e forma de criar políticas públicas de assessoria, acompanhamento e de enfrentamento das consequências deste ataque”.

Everton sugere como primeira medida, de suma importância, o envolvimento de todos os poderes para quem a Moção é dirigida. “Desta forma, serve a presente Moção com um verdadeiro apelo aos nossos gestores públicos e defesa Civil, no sentido de empenhar esforços para uma possível decretação de situação de emergência, por meio da defesa civil e/ou criação de leis de incentivo e subsídios aos produtores rurais, para mitigar os prejuízos decorrentes desta infestação. Conforme pesquisa feita no site da Defesa Civil do Estado de santa Catarina, a situação de emergência decorre, para adoção de medidas que visem também o assessoramento acompanhamento e subsídios financeiros para o enfrentamento dos prejuízos decorrentes do ataque da cigarrinha na safra 2020/2021 em Herval d’ Oeste e região do Meio-Oeste Catarinense”.

Fonte: Ascom/Joce Pereira

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