Rádio Líder
A diversidade de informações contemporaneamente rodeia o indivíduo, de modo especial, o público feminino, a partir de sugestões sobre a vestimenta, corpo, comportamento na sociedade e ainda com o(a) companheiro(a) e com filho(a). As informações podem afetar psicologicamente as pessoas, gerando consequências de forma indireta, que por vezes demoram a ser notadas, e também direta.
É recorrente o desejo de emagrecer estar na lista de promessas de ano novo, tornando-se uma meta a ser alcançada. Se você, leitor(a), fez isso, proponho a reflexão acerca do real motivo para EMAGRECER. Será que é para ser saudável ou para se encaixar no padrão de beleza imposto?
A crença é de que após perder “x” Kg, a pessoa alcançará a felicidade, os problemas diminuirão ou sumirão, bem como, ao se olhar no espelho, a pessoa se sentirá mais confortável com o que vê. É importante ressaltar que a mídia induz um padrão de beleza e de perfeição, que é inalcançável e que pode reforçar a insatisfação com o próprio corpo.
Embora o espelho reflita a aparência física, o indivíduo pode ver além da imagem, isto é, pode trazer à tona lembranças das cicatrizes, dos comentários que lhe fizeram sofrer, ou então, sorrir, além de críticas dos outros, ou das próprias críticas.
De acordo com uma pesquisa divulgada em dezembro de 2019 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil registrou a realização de mais de 1 milhão de cirurgias plásticas, em 2018, além de 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos. Tais números fazem com que o nosso país se torne o campeão entre os países que mais realizam procedimentos estéticos no mundo.
Se desvencilhar da pressão estética presente, é um desafio, mas o não se enquadrar é uma a atitude de agregar o próprio valor, assim, com a ajuda do autoconhecimento é possível ter pensamentos e atitudes voltadas para o bem-estar.
Autora: Tailândia Guzzi Danielewicz
